
Amar Mundi
Passeando pelas ruas detenho-me no movimento, no ruido e nas luzes, que compõem o cenário da cidade: azáfama, ilusão e pessoas carregadas de embrulhos, que
Passeando pelas ruas detenho-me no movimento, no ruido e nas luzes, que compõem o cenário da cidade: azáfama, ilusão e pessoas carregadas de embrulhos, que
Uma obra de arte a partir do momento em que é apresentada ao público deixa de pertencer ao seu autor passando a fazer parte de
Quando penso em criatividade, associo a originalidade, inovação, autenticidade e construção.Não creio ser de grande utilidade procurar uma definição de criatividade. É uma faceta humana
Nanni Moretti é um dos mais pungentes realizadores do cinema contemporâneo. Na sua longa filmografia, num registo mais cómico ou sóbrio, figura sempre uma oportunidade
No XI Colóquio de Psicanálise e Cultura do Porto, coube-me comentar (*) uma mesa-redonda introduzida por um brevíssimo trecho do filme “Alice” de Tim Burton.
People have to change from withinJane Goodall 1 Quão perplexos ficamos, enquanto membros da espécie humana, perante a ideia de uma galáxia abandonada a uma
Freud atingiu um tal estatuto que se arrisca a ser como um daqueles gigantes da literatura (Homero, Virgílio, Camões, Shakespeare,etc), considerados incontornáveis mas que poucos
A nossa grande escritora Agustina Bessa-Luís descrevia com enorme perspicácia psicológica as suas personagens, e não sei se sabem que era uma senhora culta, com
Corpus Christi, A Redenção (Boze Cialo, Polónia – 2019), de Jan Komasa, narra a história de Daniel, um jovem que cumpre pena num centro de
“O homem é aquilo que lê”Joseph Brosky O “Cidades Invisíveis” de Italo Calvino, aguarda na mesa aqui ao lado para que eu possa continuar a
Inaugurado em Outubro de 2017 com o nome «A Peste», este blogue partiu da equivalência feita por Freud entre Psicanálise e Peste, aquando da sua chegada a Nova Iorque, em 1909.
A revolução freudiana, assente na subversão da consciência e na concepção do humano como animal de desejo, viria a constituir-se numa hermenêutica da cultura, acompanhando o movimento da modernidade e sendo dela sua intérprete.
Inaugura-se agora — para o biénio 2024/2025 — uma nova etapa, refundando-se o título como «Manter a Peste», abrindo-a para um infinito dicionário deste século.
Assim, serão publicados, sucessivamente, textos escritos por um psicanalista da Sociedade Portuguesa de Psicanálise e por um convidado, a propósito de uma mesma palavra proposta, em tom de convite, pela equipa editorial. Além da escrita, outras linguagens, excepcionalmente, poderão ter lugar. O que aponta, paradoxalmente, para um retorno da Psicanálise à sua origem inventiva e crítica, em conexão e colisão com outros saberes e lugares.
Mas à vertigem da aceleração, impõe-se hoje a vertigem do retardamento; do predomínio da interpretação, emerge a fuga à interpretação ou a altíssima transparência do tempo.
Este blogue será poético ou não será. Pois o sol brilha, sem alternativa, sobre o nada de novo.
A equipa editorial é constituída por: Vasco Santos, Ana Coimbra Oliveira, Paulo Azevedo e Dora Lourenço. Teremos, como fotógrafos residentes, Jorge Rolão Aguiar e João Santana Lopes. A revisão de texto é de Carina Correia
Todos os textos serão publicados por convite: editar é escolher.
Instruções aos autores
A colaboração está aberto a todos os membros da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.
Temas:
Psicanálise além do divã: como actua a psicanálise (pensamento, e olhar psicanalítico) fora do consultório privado, onde e como trabalham os psicanalistas na comunidade.
Cultura: olhar/reflexão psicanalítica sobre os fenómenos culturais (cinema, teatro, artes plásticas, música, etc).
Atualidade: reflexão psicanalítica sobre as questões importantes da actualidade, questões sociais, políticas, científicas, etc.
Saúde Mental: textos que reflectem sobre o funcionamento psíquico.
Eventos Científicos: reflexão sobre eventos científicos recentes
Publicação de posts:
Pequenos textos, entre 500 a 1000 palavras. Não se pretende que sejam artigos científicos, mas antes textos com uma linguagem acessível a qualquer leitor, e que possam ser de interesse geral.
Os textos devem ser acompanhados por uma imagem.
Poderão ser também em forma de entrevistas: em texto ou vídeo (com um pequeno texto a acompanhar) ou descritas sumariamente num post.
Regras para submissão do artigo:
O autor concorda com a possibilidade de o artigo ser partilhado livremente noutras redes sociais.
Os artigos não podem ser usados com fins comerciais ou publicitários.
O autor garante que o artigo é original (caso não seja deverá assinalar a fonte de publicação originária, juntamente com a autorização de nova publicação).
O autor deve garantir que o seu artigo não contém linguagem obscena ou de natureza difamatória.
O autor compromete-se a assumir as responsabilidades que advêm da publicação de um artigo de sua autoria, ilibando a equipa editorial do blogue ou a Direcção da Sociedade Portuguesa de Psicanálise de qualquer responsabilidade.
O autor aceita a realização de uma revisão prévia à publicação do artigo pela equipa editorial e a decisão sobre se cumpre os critérios de publicação. Em última instância a Direção da Sociedade reserva-se o direito de decisão.
Será atribuída prioridade de publicação de acordo com a atualidade e temática de cada artigo. Após a revisão de cada artigo o seu autor será informado se o artigo se enquadra nas normas de publicação e sobre a data da sua publicação
Os artigos deverão ser enviados para o seguinte endereço de email: blogsppsicanalise@gmail.com