
Amar Mundi
Passeando pelas ruas detenho-me no movimento, no ruido e nas luzes, que compõem o cenário da cidade: azáfama, ilusão e pessoas carregadas de embrulhos, que
Passeando pelas ruas detenho-me no movimento, no ruido e nas luzes, que compõem o cenário da cidade: azáfama, ilusão e pessoas carregadas de embrulhos, que
Quando penso em criatividade, associo a originalidade, inovação, autenticidade e construção.Não creio ser de grande utilidade procurar uma definição de criatividade. É uma faceta humana
No XI Colóquio de Psicanálise e Cultura do Porto, coube-me comentar (*) uma mesa-redonda introduzida por um brevíssimo trecho do filme “Alice” de Tim Burton.
Não sei se se recordam de outro post enviado por Jaime Milheiro intitulado OBLIQUIDADES X1 e X2 onde ele referia as Pequenas Diferenças entre os
People have to change from withinJane Goodall 1 Quão perplexos ficamos, enquanto membros da espécie humana, perante a ideia de uma galáxia abandonada a uma
“A face não tem profundidade nem planos mais baixos. É, precisamente, lisa. Carece de interioridade. Face significa ‘fachada’ (do latim facies)” Byung-Chul Han Aquilo que distingue
Observo-a.É uma rapariga bonita, os seus olhos sobressaem no rosto que parece esculpido a cinze, são grandes os olhos, com pestanas compridas, torneados por umas
Ser analista em formação em tempos de pandemia é um desafio. Iniciei o meu percurso analítico como candidata da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP) ainda
Os dias de Setembro e de Outubro estão sempre impregnados de um sabor muito particular, como uma madeleine de Proust. Ecoam certamente num tempo de infância
Numa entrevista, Eduardo Galeano disse faltar ao mundo Vitamina E, de Entusiasmo, acrescentando que o seu significado etimológico é ter os deuses dentro (enthousiasmos<en+theos). Passaram
Inaugurado em Outubro de 2017 com o nome «A Peste», este blogue partiu da equivalência feita por Freud entre Psicanálise e Peste, aquando da sua chegada a Nova Iorque, em 1909.
A revolução freudiana, assente na subversão da consciência e na concepção do humano como animal de desejo, viria a constituir-se numa hermenêutica da cultura, acompanhando o movimento da modernidade e sendo dela sua intérprete.
Inaugura-se agora — para o biénio 2024/2025 — uma nova etapa, refundando-se o título como «Manter a Peste», abrindo-a para um infinito dicionário deste século.
Assim, serão publicados, sucessivamente, textos escritos por um psicanalista da Sociedade Portuguesa de Psicanálise e por um convidado, a propósito de uma mesma palavra proposta, em tom de convite, pela equipa editorial. Além da escrita, outras linguagens, excepcionalmente, poderão ter lugar. O que aponta, paradoxalmente, para um retorno da Psicanálise à sua origem inventiva e crítica, em conexão e colisão com outros saberes e lugares.
Mas à vertigem da aceleração, impõe-se hoje a vertigem do retardamento; do predomínio da interpretação, emerge a fuga à interpretação ou a altíssima transparência do tempo.
Este blogue será poético ou não será. Pois o sol brilha, sem alternativa, sobre o nada de novo.
A equipa editorial é constituída por: Vasco Santos, Ana Coimbra Oliveira, Paulo Azevedo e Dora Lourenço. Teremos, como fotógrafos residentes, Jorge Rolão Aguiar e João Santana Lopes. A revisão de texto é de Carina Correia
Todos os textos serão publicados por convite: editar é escolher.
Instruções aos autores
A colaboração está aberto a todos os membros da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.
Temas:
Psicanálise além do divã: como actua a psicanálise (pensamento, e olhar psicanalítico) fora do consultório privado, onde e como trabalham os psicanalistas na comunidade.
Cultura: olhar/reflexão psicanalítica sobre os fenómenos culturais (cinema, teatro, artes plásticas, música, etc).
Atualidade: reflexão psicanalítica sobre as questões importantes da actualidade, questões sociais, políticas, científicas, etc.
Saúde Mental: textos que reflectem sobre o funcionamento psíquico.
Eventos Científicos: reflexão sobre eventos científicos recentes
Publicação de posts:
Pequenos textos, entre 500 a 1000 palavras. Não se pretende que sejam artigos científicos, mas antes textos com uma linguagem acessível a qualquer leitor, e que possam ser de interesse geral.
Os textos devem ser acompanhados por uma imagem.
Poderão ser também em forma de entrevistas: em texto ou vídeo (com um pequeno texto a acompanhar) ou descritas sumariamente num post.
Regras para submissão do artigo:
O autor concorda com a possibilidade de o artigo ser partilhado livremente noutras redes sociais.
Os artigos não podem ser usados com fins comerciais ou publicitários.
O autor garante que o artigo é original (caso não seja deverá assinalar a fonte de publicação originária, juntamente com a autorização de nova publicação).
O autor deve garantir que o seu artigo não contém linguagem obscena ou de natureza difamatória.
O autor compromete-se a assumir as responsabilidades que advêm da publicação de um artigo de sua autoria, ilibando a equipa editorial do blogue ou a Direcção da Sociedade Portuguesa de Psicanálise de qualquer responsabilidade.
O autor aceita a realização de uma revisão prévia à publicação do artigo pela equipa editorial e a decisão sobre se cumpre os critérios de publicação. Em última instância a Direção da Sociedade reserva-se o direito de decisão.
Será atribuída prioridade de publicação de acordo com a atualidade e temática de cada artigo. Após a revisão de cada artigo o seu autor será informado se o artigo se enquadra nas normas de publicação e sobre a data da sua publicação
Os artigos deverão ser enviados para o seguinte endereço de email: blogsppsicanalise@gmail.com